Existem vestígios de ocupação humana na área desde a Idade do Ferro sendo exemplos disso o Jazida do Ferro de Outurela ou a estação arqueológica de Miraflores, Casal de Barronhos.
A descoberta de materiais originários da Fenícia, indiciam o estabelecimento de relações comerciais com regiões do Mediterrâneo, facto que se prende com a posição privilegiada da região no estuário do Rio Tejo.
Relativamente ao período da ocupação romana, existem na Freguesia poucos vestígios, ainda assim existem exemplos dessa ocupação em Linda-a-Velha (lápide funerária) e acima de Miraflores (colunas), o mesmo acontecendo à época muçulmana, do qual apenas se conhecem influências na Toponímia: Algés.
Os séculos XII e XIII correspondem ao período de fixação de ordens religiosas (conventos) e à construção de alguns fortes ao longo da orla marítima do Concelho. “Algés”, passou a ser a designação para o primitivo Reguengo de Algés limitado a nascente pela Ribeira, são construídos o Mosteiro de Frades Arrábidos sobre os rochedos da Cruz Quebrada e o Convento de S. José de Ribamar em Algés.
No século XVII, foram instituídas com início em Paço de Arcos, carreiras de barcos, destinadas ao transporte de mercadorias. Com o objectivo de defender e controlar a passagem dos navios na entrada da Barra, construíram-se alguns fortes nomeadamente, o Forte de S. Julião da Barra, Forte das Maias, Forte do Catalazete, Forte da Giribita, Forte de S. Bruno, Forte da Conceição de Algés, Forte de S. José de Ribamar, Forte de S. Pedro, etc.
No século XVI, durante o reinado do rei D. Manuel, deu-se início ao desenvolvimento de uma certa actividade agrícola, principalmente a cultura da vinha e mais tarde dos cereais, praticamente em todo o concelho.
Durante os séculos XVII e XVIII, começam a ser construídos palácios e grandes quintas de recreio, locais onde se encontravam associados os aspectos agrícola e de recreio. Estas quintas vão localizar-se junto às ribeiras, que constituem locais privilegiados para o desenvolvimento da agricultura muito produtiva e com produtos de qualidade. De facto, as áreas junto ás ribeiras do concelho são áreas com aptidão natural para o regadio, dada a proximidade ao recurso – água e a qualidade dos seus solos, e por esse motivo a zona de Algés Miraflores funcionou desde essa altura até há muito pouco tempo atrás, como uma área produtora de produtos agrícolas destinados na sua maioria aos mercados da cidade de Lisboa.
(Publicado originalmente em 3 de Março de 2011).
A História, o Património e as tradições da UF de Algés e o restante Concelho de Oeiras abordando também temas da actualidade.
"Devo confessar que o meu espírito se compraz doidamente na evocação do passado do qual tenho saudades cada vez maiores"
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