Apresentação
O projeto do Palácio contou com a mestria do arquiteto Carlos Mardel, apresentando uma situação estratégica em relação ao primitivo núcleo urbano de Oeiras, sendo o acesso feito por um amplo e cenográfico terreiro.
As portas do piso térreo abrem-se ao amplo jardim que prolonga o espaço de sociabilidade – os passeios, as merendas, os jogos, a música e a dança, fazem parte da componente recreativa da quinta, que exibe ainda cascatas, tanques, terreiro dos jogos e um pequeno cais, que permitia navegar na ribeira.
Oeiras acompanhou, ao longo dos anos, o crescimento dos arredores da capital e foi abandonando a sua vocação rural.
No século XX já a terra não detinha o mesmo valor. As grandes propriedades desagregam-se e dão lugar a novas vivências.
A Quinta de Recreio de Oeiras foi vendida em 1939 e posteriormente dividida por diferentes proprietários.
Ciente do seu elevado valor patrimonial e histórico, o Município adquiriu, em 2003, o Palácio e os jardins.
Desde a abertura ao público, o Palácio Marquês de Pombal e os jardins envolventes, têm sido procurados por inúmeros visitantes e palco de numerosos eventos.
As várias atividades propostas pelo serviço educativo do Palácio, têm enriquecido o dia-a-dia deste monumento e têm proporcionado um maior conhecimento do edifício, da família Carvalho e da sua história.
Visitar o Palácio do Marquês de Pombal é ter a oportunidade de contemplar um dos melhores conjuntos decorativos do período pombalino, rico em estuques e azulejos. Também se destaca o Fogão de Sala da Casa Maison Fourdinois, na sala de entrada do Palácio. Esta peça, alvo de restauro, é considerada como uma das obras emblemáticas da Maison Fourdinois.
Nos jardins, destacam-se as várias peças de estatuária, os bustos de mármore, bem como os vários muretes e escadarias revestidas de azulejos.